25.4.11

Tempo e Espaço - 23 de Abril de 2011

Esta semana em Tempo e Espaço, uma viagem até ao início da década de 70 ... até ao espaço criativo de artistas como Miles Davis, Herbie Hancock, Don Cherry e Weather Report.

Quando a música Jazz americana parece estagnar em horizontes conceptuais, eis que surge um disco que muda o rumo da música improvisada. Bitches Brew de Miles Davis é em 1970 uma das mais relevantes e importantes lufadas de ar fresco do século XX. Apropriações sonoras de culturas perdidas nos mais remotos locais do globo fundem-se com os cerca de 70 anos de vida do Jazz. Caos e som estruturado formam uma ambiguidade que até o mais apurado ouvido parece recear.

18.4.11

Tempo e Espaço - 2 de Abril de 2011


Uma viagem até ao grande universo que é a música Jazz. Tanto a ouvir, tanto a dizer e no fim, poucas palavras e uma hora repleta de criatividade e invenção. Hoje a escutar alguns dos mais marcantes trabalhos da primeira metade da década de 60, onde um restrito leque de músicos encadeia e relaciona de forma brilhante as diferentes "escolas" de Jazz que distintamente ocupavam o vasto território Norte Americano.

11.4.11

Tempo e Espaço - 26 de Março de 2011


Alva Noto e Ryuichi Sakamoto são as figuras amplamente destacadas nesta emissão de Tempo e Espaço.

Duas mentes aparentemente tão díspares chegam-nos com um dos mais estimulantes projectos musicais de que me recordo. O silêncio é preenchido pelo ruído sonoro criado por Alva Noto ... ruído que o deixa de ser a partir do instante em que um padrão de som é identificado. A estática torna-se simultaneamente melodiosa e instável e o regresso a um padrão antigo diz-nos que ouvimos uma construção harmoniosa propositada. É nesta ambiência que entram os enigmáticos acordes de Ryuichi Sakamoto. Um ecléctico pianista que do electro-pop à música tradicional japonesa, encontra neste projecto a calmaria minimalista de que nem todos são dotados.


4.4.11

Tempo e Espaço - 5 de Março de 2011


Para celebrar a mudança de horário (Tempo e Espaço agora à 1h da manhã de Sexta para Sábado) um programa que por si só poderia definir tudo aquilo que este programa quer ser. Indefinido e imprevisível ... sonoridades sem razão e direcção aparente que cumulam numa ambiência Freudiana. Dimensões são cruzadas, outros mundos visitados ... imagens surgem e se desvanecem com a mesma facilidade, acompanhando o transe sonoro criado por nomes como Brian Eno, Miles Davis ou os Tangerine Dream.